OS POSITIVOS

somos a elite

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Ainda no top 1%

Fim de ano e quadra às revisões: fizemos o soulsearching das nossas — somos apenas humanos (NSFS) (*) "Not-Safe-For-(tha)-Soul" — e seguimos às teses quando nos aterra aquele wink à vaidade que somos obrigados a partilhar.

Porque os automatismos web são insensíveis às nossas lamúrias, o Pocket volta a brindar-nos com as suas estatísticas que partilhamos a gosto: somos a elite, os 1% (a contar de cima). Infelizmente, no topo da riqueza que pouco parece importar: leituras — 4.2 milhões de palavras que equivalem a 57 livros, um claro avanço às 1,238,050 palavras / 26 livros do ano passado. Desconhecemos o método usado, e entre "palavras" e "livros" fizemos a nossa própria simulação para incluir o "páginas" como unidade de medida:

13362.6 páginas... lembra-nos como os primeiros zines dos P+ não se contavam em páginas, mas em kilos.

Queremos agradecer aos wee-ones que entre o teatro e a piscina permitiram-nos todas essas horas em leituras de bolso. O único reparo, uma estimativa incompleta: a aplicação serve-nos ao transporte da prosa a que somos obrigados offline entre monitores conectados, fora do cálculo estão as páginas online, os feeds, os PDFs, jornais, livros.

Brincamos, não folheamos um jornal vai para meia década e os livros estão cada vez mais espaçados entre si. Se não estamos a abdicar de leituras — todo este post é prova — na prática outras práticas tornam-se rotinas e abandonamos velhos formatos.

Exemplo.
Namorámos ontem por vinte minutos um "Ética da Autenticidade" de Charles Taylor, indecisos quando quase metade do livro são comentários adicionais por terceiros que não pedimos. Meio dia de agonia sobre a indecisão de rasgar ou não meio livro e lançamos preces à Nossa Senhora das Interwebs que nos tente. Presto, o texto inteiro sem (des)contextualizações acessórias (cap.1-5 cap. 6-10).

Não contámos as palavras, mas já as carregamos no Pocket e serão acrescidas às leituras do próximo ano. Onde pertinente – para que vocês possam investir o vosso tempo em riquezas de maior valor – esperem um resumo cruzado às contemporaneidades.

De formatos que caem de velho sem importância: BD (*) Hum, sempre houve 3 novos …Previously este ano. Conta? para outro dia.

o que não seremos