OS POSITIVOS

fascismo não empregável

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AC in "URL" 12 jun 2020

Assim nos fala este docente, entusiasta de FC, tecnologias & modernidade, poeta (hey, não íamos deixar passar a rima). E sem saudades, o nosso segway / non sequitur ao fascismo, nitidamente a abrir capítulo entre nós.

Que sabemos dos primeiros entusiastas desse regime (*) Pelo menos na sua nação-berço: se o termo está tão esticado hoje em dia, podemos todos concordar que a Itália de Mussolini serve de exemplo?? Fora rurais, dos grandes centros urbanos alistavam principalmente os mais jovens, classe média, "burguesia humanista", com "profissionais liberais e funcionários púbicos especialmente sobrerepresentados" entre os quais um número estranhamente grande de jornalistas e professores. Militantes aguerridos que "conquistaram a simpatia de muitos intelectuais", de todas as particularidades levantadas a que mais nos importa recordar são os teens universitários (*) «Suzzi Valli (2000) descobriu que os estudantes tendiam a provir mais da área das ciências do que das artes, esta não era a 'burguesia humanista' no sentido mais rigoroso »OS POSITIVOS: para bater no arsty-fartsy não seremos rigorosos :): descartadas quaisquer preocupações económicas de sustento próprio, talvez tenha sido o boom dos acessos ao ensino superior — mais que a guerra total — a tornar esta ideologia ultranacionalista estatal com laivos futuristas tão atraente aos pequenos adultos de então. Combinamos então essa particularidade e demais intelligentsia menor para recordar aquilo da cultura:

Aos intelectuais é confiado poder ideológico na sociedade
a explicação económica e uma explicação mais "ideal"

Explorar questões de sentido último é o seu trabalho. Se houver uma crise de sentido (produzida pela concatenação de crises contemporâneas), eles vivê-la-ão mais duramente e avançarão com novas respostas convincentes para a crise.
Michael Mann in "Fascistas" 2011

Não seguros de vos queremos convencer de coisa alguma, só palmilhamos estes caminhos: vinte-vinte, e vinte e um a uma pequena escorregadela de descer aos vinte – aquele que contas em X. Voltaremos, uma peça publicada hoje no SOLRAD 22 jun 2020 dá o mote:

Recently, many comics industry professionals have declared themselves “against fascism” while evading the question of what it means to make comics against fascism. This avoidance is cowardly and it is impotent and it renders this gesture as just that—a gesture. It keeps intact the object under fire.
in "Essay: Toward Making Comics Against Fascism" 22 jun 2020

cobardes impotentes