OS POSITIVOS

a banda desenhada portuguesa
mais antiga da internet

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estamos online há 25 anos

Provem-nos errados, OS POSITIVOS têm duas menções de respeito a ignorar em compêndios de história da BD portuguesa. São o mais longo zine de comics ´tugas em produção regular (por mais irregular que essa seja, ie, zines!, desde '97 que estamos por cá, não fomos e voltámos de sítio algum), e encontram-nos na leva dos primeiros comics portugueses a surgir online, provavelmente, garantidamente a mais antiga BD nacional hoje na web.
in Real Nós: porque é not-at-all dez 2021

Os P+ estão online praticamente desde a sua criação, tornando-os os comix nacionais em permanência na web mais antigos da actualidade. Tecnicamente um sobreposto de diferentes serviços, tecnologias, plataformas, substituídas de tempos a tempos por conveniência de uso e intenções, evoluindo por diferentes fases ao longo dos anos, migrando por diferentes servidores e domínios, redirecionados entre si para nunca perderem continuidade no espaço/tempo. Não há hoje qualquer relação entre a sua primeira presença digital e a mais recente à excepção da constância que as atravessa nas suas diversas mutações: uma existência ininterrupta desde o primeiro dia que foram publicados na WWW.

É-nos impossível celebrar o seu aniversário com exactidão. Dependemos do Internet Archive para recuperar a sua primeira versão num arquivo mutilado do Wayback Machine 17 nov 1999 que registou uma cópia do Terravista.pt (*) Inicialmente um projecto do Ministério da Cultura, e essa efeméride marca início e fim de qualquer relação dOS POSITIVOS a instituições oficiais de cultura. onde começámos. Em julho de 2000 adquiríamos o domínio .com, inicialmente mapeado para a praia do guincho, dai em diante apontando para cada novo poiso que se sucedia. Seguimos por alojamentos estáticos em servidores alheios que mantivemos penosamente até aterrarmos no Blogspot, um CMS de conteúdos capaz de suportar o volume da nossa produção aliada à possibilidade de personalização de layouts com linguagens web, e, claro, o custo zero da solução. Nunca usámos a plataforma como blog, hackámos a ferramenta para hospedar um zine pessoal. Em março de 2014 convergimos o .com com o .pt que só se tornaria o endereço primário anos mais tarde. Outras migrações, e mantivemos a estratégia de parasitar recursos distribuídos por onde não nos pesam, tendencialmente seguindo trajetórias de maior versatilidade e controlo.

Com grande relutância e embaraço pessoal seguem-se fotos da adolescência: o acme, os framesets, as tabelas, o CSS1.


1999: recuperado do Wayback Machine
2000
2001
2002
2003
2004
2009
2012
201?
201?
201?
2023

Cada novo ano, novo conjunto de toolkits inventado, nova refinação do site, eventualmente chegados à idade adulta com reboot total "no equilíbrio difícil do desejo da sua descoberta por novos leitores que partilhem da sua filiação filosófica, e a importância de se manterem fora do radar do público geral" in real nós 2014.

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