OS POSITIVOS

de suicídios comerciais pt2

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"Objectivo 2020" 27 maio 2018

18 anos a praticar Suicídio Comercial é muito tempo. Em 2020 já cá não estaremos. Extinção.

Para já porque nos prometeram, em 2000 — ano que aparecemos —, que as nações do mundo prometeram que até 2015 iam acabar com a pobreza extrema, promover a igualdade de género, assegurar a sustentabilidade ambiental entre outras belas patranhas.

Estamos em 2018 e tudo piorou.
2020 não será melhor.
E não estaremos cá para isso.

Até porque passado 18 anos ainda ninguém consegue dizer MMMNNNRRRG!

Dezoito anos depois de apresentar autores em Portugal e no mundo que fazem diferença, continua-se a papar grupos como "novelas gráficas" secas, vazias e redundantes como se fossem Literatura ou Arte. Pior que a "bedófilia" do super-herói e outros lixos "teenagers" é ver gato a passar por lebre nas livrarias. Mete-nos nojo e percebemos que perdemos tempo. Já chega.

Em 2020, damos o berro, não o fazemos antes porque temos ainda finlandeses, contorcionistas e k7s para editar. E um número redondo é um número redondo, ora 2020 é bonito porque é um número redondo e um número redondo é um número redondo, ora 2020 é bonito porque é um número redondo

Aproveitando enquanto decorre este cemitério de livros, que é a Feira do Livro de Lisboa, para anunciar que estamos em modo de "fade out". A Associação Chili Com Carne, que quase desde o início nos tem apoiado com a promoção da editora, irá gerir esta falência espiritual com campanhas de desconto e promoções dos últimos exemplares das nossas edições.
Não será um final humilhante como outros que acontecem por aí.
Até 2020 ainda lançaremos algumas edições para irritar os fatalistas. Um novo livro de Tommi Musturi, um livro de outro autor finlandês a divulgar em breve, uma k7 com originais e remixes de Black Taiga, em parceria com a Rotten Fresh, os últimos objectos da AcontorcionistA — o mais recente, é o Baralho que já circula e um muito desejado segundo número do Subsídios
A Besta sempre teve dignidade, até na Morte.

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Fundada por Marcos Farrajota em 2000 e dirigida com Joana Pires desde 2010, a MMMNNNRRRG publica "Art Brut Comix" de artistas de BD "outsider" de toda a parte do planeta: Portugal, EUA, Reino Unido, Croácia, Finlândia, Sérvia, Roménia, Holanda, África do Sul, Bélgica, Grécia, Rússia e Suécia. Tendo a primazia o livro em offset não impediu de inaugurar o boom dos graphzines em serigrafia em Portugal e experimentado outros formatos menos convencionais. Desde 2015 que lança k7's de "música inesperada" - Black Taiga, Melanie is Demented, Traumático Desmame, BLEID — com as embalagens mais saudáveis do planeta.
Trabalhámos com a Escola Ar.Co. (num projecto que incluía Ana Hatherly, António Poppe,...), recebemos o prémio TITAN em 2010 com Já não há maçãs no Paraíso de Max Tilmann; em 2011, cinco dos autores que publicamos (Janus, André Lemos, Pepedelrey, João Maio Pinto e Tiago Manuel) tinham trabalhos expostos na exposição Tinta nos Nervos no Museu-Colecção Berardo; Caminhando Com Samuel de Tommi Musturi foi seleccionado para o livro de referência 1001 Comics You Must Read Before You Die de Paul Gravett; em 2014 W.C. de Marriette Tosel foi selecionado para um concurso da Society of Illustrators (Nova Iorque); em 2016, Anton Kannemeyer participou na polémica conferência da Fundação Gulbenkian Foundation e ganhou o Prémio Nacional de Melhor Álbum de autor Estrangeiro com Papá em África na Amadora BD.

Xtra ao xtra! sem data porque é divertido mas não fazemos disto a nossa vida

...e entretanto novamente online, (*) Perguntamos-nos se haverá relação... desta vez com desenvolvimentos sobre a lógica inicial.

E um número redondo é um número redondo. 2020 é bonito porque é um número redondo e um número redondo é um número redondo, ora 2020 é bonito porque é um número redondo e um número redondo é um número redondo, ora 2020 é bonito porque é um número redondo e um número redondo é um número redondo, ora 2020 é bonito porque é um número redondo...
in "MNRG : Objectivo 2020" 27 maio 2018

desistes?