OS POSITIVOS

punk-ponto-pt

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Dois anos depois de lá termos espreitado a propósito da banda desenhada voltámos a cair no punk.pt out 2016 a propósito de — go figure — exactamente os mesmos temas. Na onda dos teasers, uma nota. Detestamos a nostalgia romântica de um punk ’77: esse é o punk mais estabelecido que se pode, consideramo-lo mesmo parte do establishment. O sítio, graficamente, conceptualmente, blablamente, emula o estilo: uma peça de época portanto.

Esta é a homepage e no primeiríssimo post uma referência à web. Infelizmente, é também a única.

Como dissemos, sítio de época.

Dito isso, o nosso comentário: apesar dos maneirismos, este sítio existe e os seus conteúdos estão disponíveis mundo fora a qualquer hora — o que lá dizem é com eles... — sem que se coíba de — em sintonia ao espírito da época — produzir alguns zines próprios — e uns sinceros parabéns ao Esgar et al.

Este é o passe de magia que parece tão difícil de convencer os demais: apesar da edição de conteúdos em zine, os mesmos estão igualmente disponíveis online. How crazy is that?! Fazem-no da forma mais elementar que se podia desejar, embed do issuu/scribd ou afins, mas pelo menos não quebraram a comunicação e suportam ambas as realidades: papel e digital. O seu uso da  web é tão (*)Quase! “mobile”, any one? natural que não se questiona em momento algum a tecnologia que o suporta. Kudos. Mas. Deviam questionar a tecnologia: há demasiados punks-em-pt que esbarram heads-on nesta.

punx gone digital