desire-drunk yes
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Seguir-se-á uma pandemia em publicações à quarentena, talvez toda uma nova corrente literária que por estas bandas julgamos com o mesmo critério de sempre: se "raises consciousness though bloody-mindedness, bottling the shame of class subordination and weaponizing it. Ejected from the system, and loving it: this uneasy subjugation is what makes the working class a threat to the system itself” (*) Da intro às palestras do Mark Fisher: voltaremos a elas eventualmente..Mas, em cómicos. Desses:
São assim os Diários do Corona. Espelham quatro meses dos efeitos da pandemia de Covid-19 em Portugal, e o absurdo, medo e paranoia que a ela estão associados. O sentido de humor e ironia patente nos abraços ao medo, e nos pontapés às pedras do caminho, parecem ser a maneira mais saudável de evitar que os leões nos comam vivos.
in "Diários do Corona" 18 set 2020
Traduzido em jornas mais próximas de humor e ironia depressão, separam-nos duas objeções maiores (*) Da descrição da peça, a dita não lemos, social media and shit..
a) Diferentes le(s)ões: foi-nos uma nublosa a vaguear morosamente, uma pausa inopinada, estranhada porém abraçada — substituam paranoia e medo por uma taciturnidade ao som de "♪ This little piggy went to market, ♪ This little piggy stayed home… ♪ " (*) A recordar: o porquinho que vai ao mercado já não volta a casa. e estão no lugar certo.
b) Não vendemos zines, damos a quem está na newsletter: FARTOS, o zine, 40+ páginas de comix poetry se as vossas referências em poesia forem suficientemente duras de ouvido.
