OS POSITIVOS

quem anda à chuva

hum... esta página é antiga (2019): lê o disclaimer ou procura outra mais recente

Chuva, domingo, há combos que nos pedem apenas uma coisa. Escolhemos fazer outra, mas com cuidados para evitar molhadelas. O zeitgeist fornece, e começamos de BD e politics no Público, aquele jornal que já só calha a lermos — como em "calhou que lemos" ... — com uma BD sonso-explicativa das trapalhadas do Livre: “As aventuras do Livre em BD – uma semana alucinante” 29 nov 2019. Dá-se às teses e algum insight à razão de ser e formato feito nas trocas de correspondência entre editores e preponentes da dita seriam-nos uma leitura mais interessante que o powerpoint final. Imaginem aqui um longo filosofar no tópico como outros que já fizemos antes, mas — domingo e chuva, curtamos short para seguir em frente. De BD e jornalismo, salto ao Columbia Journalism Review, bastião do jornalismo norte-américas, a publicar um webcomics de Michael Kupperman em memória de Tom Spurgeon 1968-2019” 27 nov 2019: todo um outro tratado em imprensa e webcomics, e crítica, a que vos poupamos mas não nos imaginem hesitantes de cá voltar um dia mais solarengo. A começar a molhar-nos com a chuva a chegar-nos aos ossos, chegados ao nosso destino final de hoje cortesia do mesmo Tom Spurgeon que nos chega além-mundo onde quer que descanse os seus, recuperado no The Comics Jornal 25 nov 2019 por um dos “critic-in-residence for the medium’s foremost putative English language paper of record”:

I find the nasty undercurrent of the pushback against Chris Ware to be pretty weird.
in "Rusty Brown" 25 nov 2019

Numa longa crítica (*) Recomendamos leitura, 20 minutos com pérolas em "crítica" como "é tudo sobre o crítico, não a obra" ou "críticos: estamos nisto para receber livros grátis". ao Rusty Brown, o residente reconhece alguma da má vontade que recém-falecido Tom estranha e alterna entre a confirmação da magnitude da obra com as reticências que lhe desperta a supra magna.

Chris Ware isn’t really our problem anymore. He belongs to the world, for better or for worse.

The reason why, perhaps, Chris Ware rubs so many people the wrong way in 2019 is that his artistic goals and aesthetic prerogatives are not simply apart from the run of contemporary comics, but totally alien. He’s not even playing in the same sandbox anymore, really. All of which is to say, it is to Ware’s great misfortune as an artist that his work found such ready success outside the medium’s traditional haunts. Because as good as he is — and he is good — the praise heaped upon his work by the literary establishment only serves to estrange him from his natural constituency. Which brings us neatly back to full circle: you don’t have to like Ware, but you can’t dismiss him, and that kind of inevitability can’t help but rub anyone the wrong way.
in "Rusty Brown" 25 nov 2019

Há inevitabilidades que aborrecem. E em crítica, jornalismos, comics e webs, fazemos por enfadar. Agora vamos para dentro, later dudes.

chegando ao fim