OS POSITIVOS

sexy aged bias

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Ficámos em predictive techniques na passagem de testemunho entre gerações e do bias de interpretação de grandes quantidades de dados. Senhores — e voltaremos a estes no final —, quando é que não demos o corpo ao manifesto? Segue-se um breakdown de observações sobre inner workings de marketing digital e capitalismo de vigilância, OS POSITIVOS e as suas audiências.

Click rate de 23.1, média com anteriores 10.2%, comparação aos outros 6%: we-al'rite :)

Eles estão excitados porque nós o estamos a fazer bem. Nós estamos intrigados porque eles o estão a fazer bem demais.

Para o histórico: com uma média de click rate de 10.2% e a vossa participação a subir de uns 41.7% para 46.9% 20 nov 2019 de open rates. Se os P+ fossem um empreendimento comercial os patrocinadores atropelavam-se para aqui entrar. A média de abertura dos nossos peers queda-se pelos 20% e apenas nos podemos perguntar onde estaríamos hoje se parássemos de enviar newsletters no fds que portugal inteiro segue à praia, mas --- again, we're not really goin' for tha ratings, now 'r we?

Começámos a usar o Mailchimp há muitos anos atrás quando esta era uma plataforma simples e engraçada (com dizeres cómicos espalhados entre passos e ecrãs) e com o propósito de simplificar a gestão da newsletter permitindo a cada um entrar e sair desta sem nos obrigar a mexer manualmente nas listas — não é preguiça: é eficiência! — ainda que nos possa trazer alguns dissabores às vezes. Este entretanto evoluiu para uma "all-in-one marketing plataform" com mais bells and whistles do que precisamos e na mais recente iteração do seu interface fomos presentados com um report que segmenta a audiência em sexo e idade. Funny-but-not-ah-ah-funny porque são campos que em momento algum pedimos aos subscritores da dita. Pelo contrário, na última grande limpeza que aqui fizemos por alturas do GDPR optámos por maximizar anonimatos eliminado qualquer campo pessoal e reduzindo registos ao bare mínimo: só o mail, e uma escolha de "comix e/ou politics" porque há quem não se toque ainda aos politics of comics apesar da nossa insistência. So, kudos às predictive natural languages processing techniques se conseguem inventar essas demografias, mas desconfiamos que como todos os outros beberá de parceiros a quem alguma vez deram os vossos dados pessoais – estamos a pensar Google, Amazon, Facebook, etc.

  • Over 65% Male;
  • From 35 and up;

Das idades, admirados. Os P+ têm-se dirigido principalmente aos teens com lições de vida e pérolas de sabedoria que dispensamos do topo da nossa experiência de 40 e poucos anos, mas aparentemente há mais adultos na sala do que miúdos. Bummer (*) Compreendemos que os adultos têm mais poder de compra, mas ao contrário de outros não estamos a vender nada.. Nitidamente estes últimos terão mais juízo, iremos dobrar esforços para os agarrar — já virámos o boné ao contrário.

Sexo. Não admirados com a prevalência de gaijos porque, aquilo das idades: a BD era um clube da bolinha até há bem pouco tempo, se estão neste planeta para cima de três décadas e meia e nisto dos comics não é grande aposta dizer que as pilinhas ganham. Fosse no sentido inverso e a descer para os vintes e poucos, a BD escreve-se no feminino (*) Excepções aplicam-se para um lado e outro, não é uma avaliação de qualidade ou preferências, apenas notamos quantidade/actividade. com elas a ganhar mais protagonismo.

All and all, admitimos que acima de uma certa idade este espaço seja mais frequentado por gentes de barba rija, tal como abaixo desse limiar esperaríamos encontrar companhias de uma outra sensibilidade. A nossa deixa para piadas machistas — a elas obrigadas pelos ratings, folks!



Ofendid@? Trás uma amiga também! Nós achámos piada mas idealmente preferiamos uma igualdade nos sexos — idade não importa. Subscreve uma amiga aos P+ para que este espaço não se torne num antro do patriarcado misógeno, vcs sabem como são os cotas da BD, né?

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