dois ânus depois
Para as muitas histórias possíveis: OS POSITIVOS, a resisitir "aos usos oportunistas e soporíferos que se vão fazendo ao punk".

Farrajota é um dos nossos heróis pessoais na frente comic-ó-punk, infelizmente o sayin' "never meet your heroes" mantém-no à distância que evitamos a lepra. Mas por vezes é difícil. MF celebra a divulgação/crítica 26 set 2019 feita no Jornal Mapa, onde, "dois anos depois", "finalmente falam" do seu "Corta-E-Cola / Punk Comix" com Afonso Cortez, elogiando "no fundo", o "tipo de crítica e discussão que desejamos (*quando*) o livro saiu e que ninguém trouxe à baila". Efectivamente então não o convidámos a baile, foi mais para uma roda de pontapés ao meio.
Desta volta só elogios: Diogo Duarte, que dá voz a mais esta história impossível, insurge-se contra "sedações académicas e identárias" da trupe da Paula Guerra 20 dez 2018 e os que se —
...renderam à beleza do morto e passaram a ostentá-lo na lapela, dando ao punk ares de glória e reclamando-o como medalha num currículo feito às suas avessas.
Diogo Duarte in "Histórias Impossíveis" na imagem
Entre outros méritos que aponta a Farrajota (e continuamos a transcrever os escritos de D. Duarte ↔ divulgado por Marcos ↔ à notícia do Jornal que divulga ↔ o trabalho de Marcos) para fins do texto fecha-se loop:
Cumpre ainda outra coisa assinalável: o de ser, muito provavelmente, o primeiro trabalho de teor historiográfico a citar o Jornal Mapa, reconhecendo-lhe, justamente, um lugar à história.
Diogo Duarte in "Histórias Impossíveis" na imagem
Todos no seu lugar então. Helás não nos sentamos à mesa nem recomendamos que se ponham demasiado confortáveis, não chegámos ainda ao fim da viagem. "Mais vale tarde que nunca", dizem, e quanto mais tarde melhor para alguns.
Segue-se o vosso non-sequitur.
