injustapomos
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A justaposição que ninguém nos pediu, a todos aborrece, e alguém tem que o chutar para debate de x em vez: comics et Cultura. E-e-e boa parte de vocês julga que vamos falar do "Deadpool Killustrated: Deadpool Mata os Clássicos".
free product placement ‘cuz we-allriteDeadpool abre caminho à katanada pelos anais da literatura [quando] o Mercenário Desbocado decide ir atrás dos maiores clássicos da literatura! Que hipótese terão o Capitão Ahab e Moby Dick, os Três Mosqueteiros ou D. Quixote, Tom Sawyer e Sherlock Holmes, contra UM mercenário mutante feroz e chateado como sei lá o quê? A literatura acaba aqui!Aviso: Não é para putos sensíveis!
press release da G.Floy
— mas enganam-se: trazemos-vos novas de uma outra posição que procura justiça em BD e high art com uma exposição no pólo oposto do livrinho bubblefun da Marvel. Saltamos de universos paralelos a universos err, paralelos: museus, galerias, exposições curadas, "Botticelli: Heroines + Heroes" numa Hostetter Gallery — via The Comics Journal — que ocorreu mês passado para as américas. A particularidade que nos/vos vale reflexão: Botticelli pelos clássicos, Karl Stevens pelos comics:
The exhibit showcases how the apposition of seemingly contradictory art forms can recontextualize each form in new ways. The exhibition includes Sandro Botticelli’s The Tragedy of Lucretia (1499-1500), The Story of Virginia (c. 1500) [entre outras], Karl Stevens’ complementary work draws on Botticellian aesthetics and design to challenge and complicate intrinsic themes in the exhibition’s selected pieces.
in "The Art of Juxtaposition: Botticelli and Karl Stevens" 2 maio 2019
Da relação "perfeitamente própria" pelos responsáveis e artista ---
- ou regressando ao TCJ onde citam Hillary Chute — no final a cair no impróprio e com quem revimos anteriormente o "comics for grown ups".
This connection between traditional Italian artistic practice and comics art is implied by the very word cartoon. As comics scholar Hillary Chute writes in Graphic Women, the "word cartoon comes from the Italian word cartone, which means cardboard, and denotes a drawing for a picture or design intended to be transferred, historically to tapestry or to frescoes. Yet, when the printing press developed, cartoon came to mean any sketch that could be mass-produced." However, Chute also notes that this very mass-productivity, inherent to the comics form, is also the trait "that has largely kept [comics] from being considered ‘fine art.’"
in "The Art of Juxtaposition: Botticelli and Karl Stevens" 2 maio 2019
Terão de ler o original para o racional da exposição, deixamos nota nos eixos principais: 1) "Adding Agency", 2) "Re-imagining Private and Public", e a tal 3) "Juxtaposition" do título:
The juxtaposition of traditional Renaissance art and contemporary comics art speak to one another, and to the viewer, through the defining feature of comics: juxtaposition. Through the juxtaposition of Botticelli’s and Stevens’ work, the viewer may reconsider, reexamine, rewrite, reimagine, and challenge seminal events and private and public boarders through the contemporary artistic practice of comics’ visual storytelling.
in "The Art of Juxtaposition: Botticelli and Karl Stevens" 2 maio 2019
Haverá pontes possíveis entre práticas artísticas contemporâneas de comics (pensem "Deadpool") e mestres do então? Voltemos a Botticelli:
Legendary painter Sandro Botticelli transformed ancient stories of lust, betrayal, and violence into Renaissance parables.
in "Botticelli: Heroines + Heroes" 14 fev — 19 mai 2019
Hum, parece que sim e a cada geração os seus mestres. Tentaremos voltar a estes temas — a encontrarmos mestre entretanto.
dreamin' of Ahab