OS POSITIVOS

o que não se diz

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De entrevistas: a repetir e com ideias alinhadas para próximas. Da experiência: positiva (pun intended!), mas é garantido que não haverá duas iguais em formato. De JdF: agradecido pela sua participação e pelo valor acrescentado que nos trás às teses em conteúdos a cruzar — e pelo interesse demonstrado não somos os únicos.

Antes e depois de JdF pt2: not cool u guys... not cool. Se quiséssemos milhares de hits por dia voltávamos para projectos antigos. We like it low-fi e já fechámos OS POSITIVOS por menos antes.

E porque somos do contra, não haverá uma terceira parte.
Agora as queixinhas.

JdF está coberto por um direito de resposta como parte do deal. Pode usá-la se necessário, ou à falta de um comichão particular a coçar cheguem-lhe sugestões de como usar o espaço que lhe está reservado — vândalos abstenham-se, este é um zine respeitável.

Comin’ clean, a segunda entrevista foi para produção ainda a pensar no roteiro acordado em três actos mas quando finalmente a publicámos já tínhamos desistido do processo. Agradecemos o tempo que Hartvig nos deu — especialmente porque se tornou notório que esse lhe é um recurso parco — mas o que intencionámos como uma conversa a resolver em acelerado foi-se protelando para quase um mês: não é um ritmo que consigamos acompanhar, teríamos que rolar e fingir de mortos para continuar na mesma página por tanto tempo. Mesmo metendo uma sabática nOS POSITIVOS entre perguntas regressamos a estes sem desenvolvimentos, uma eternidade quando arrolámos todas as questões nos dias imediatos ao seu anúncio, e vemo-nos obrigados a seguir guião em conta-gotas para não exaustar JdF com a nossa impaciência.

É uma questão de prioridades e as razões da sua demora as habituais: os compromissos que sujeitam JdF. E desses tecemos as nossas impressões finais.

Segunda e última vez que publicaremos screenshots de mails: acabamos como começámos e o editor-in-chief está muito feliz com a solução visual para fecho do arco da narrativa — e podem meter o prémio em graphic design ao lado do Óscar, mas não vamos fazer disto uma thing.

Nos P+ fazemos o que queremos quando queremos porque queremos, JdF não terá esse luxo: há aqui uma metáfora escondida em BD $$$ vs DIY-indie-punx. Igualmente, Batman e autores portugueses a roubar-nos a atenção que queríamos? Certamente toda uma outra metáfora aOS POSITIVOS. Last-not-least em lingo por este espaço 3 é um número mágico: que a terceira parte desta série em BD comercial tenha sido interrompida e talvez nunca concluída mais uma metáfora a qualquer coisa. OS POSITIVOS, temos camadas.

Mais que o prolongar exasperante de um processo que queríamos rápido, puxámos do plug quando se tornou óbvio que JdF não poderia dar-nos a atenção devida para chegar onde queríamos na recta final desta entrevista. Primeira parte permitiu-nos estabelecer o estado da arte, segunda parte uma vista de pormenor sobre a primeira – razão de alguma redundância nas respostas conseguidas mas dois momentos nestas são pérolas a recuperar adiante. Na terceira entraríamos em territórios macro que simplesmente ficariam sem resposta. Tendo relido entrevistas passadas a José de Freitas na preparação à nossa zeramos nos seus temas padrões e conseguir desviá-lo desses para levá-lo a beber do nosso cálice talvez mais esforço que recompensa. Os goodies estão lá, mas teríamos de repensar o modelo e não o poderíamos prever antes de entrar a jogo. Para uma ideia da loucura da nossa lógica, para chegar à BD digital como tópico principal começaríamos por bolhas imobiliárias. Yep: ya read it right. Não vos vamos maçar com a lógica agora, só notar o tamanho da contextualização a fazer apenas para dois meses depois JdF nos devolver que está demasiado ocupado relembrando-nos que é um one-man-show e ainda tem que lamber os envelopes das últimas encomendas antes de chegar a nós? Nope.

Trilhar caminhos pouco óbvios aos demais, e, talvez, pelo meio, plantar alguma desmotivação maliciosa entre os que negoceiam desenhos ao quadrado: faz parte. São tópicos que irão de uma forma ou outra submergir nos próximos tempos — nada se perde, excepto a oportunidade dos cruzar às opiniões de um dos expoentes máximos actuais da BD comercial em pt, dupla perda a lamentar porque o nosso entrevistado encontra-se numa triangulação de comics-$$$-imprensa que não encontraremos facilmente em qualquer outra fonte.

E regressamos às suas opiniões uma última vez para fechar capítulo, recuperando duas para aqueles a quem BD comercial não é um contrassenso. Primeira ao artistas que encontram neste modelo subordinado ao ♪ catchin'-money-money ♪ a legitimação das suas opções de vida: é o próprio JdF que vos diz para fazerem outras escolhas. A outra, mesma autoria, expressa em 1 segundo exacto, que nos motiva a continuar missão de meter o dedo na ferida, mexer à volta e perguntar se dói.

De uma forma ou de outra, por respostas directas ou em meta do que extrapolamos nestas, continuaremos a registar em estudos da BD com mais convidados (*) Alguém nos manda o número do Marcos?. Stay tuned.

...and back again. Yet again. And again and again and again. We keep rollin' that dice.

and back again!